Patologias

A artrose da coluna, popularmente conhecida como “bico de papagaio”, pode ser causada por traumas, desgaste natural (envelhecimento) ou por maus hábitos como postura incorreta, movimentação inadequada, obesidade e tabagismo. É caracterizada por dores na coluna com limitação da mobilidade gerando incapacidade funcional e prejuízo à qualidade de vida.

O tratamento conservador com uso de medicamentos, fisioterapia, RPG além da adoção de hábitos saudáveis é eficiente na maioria dos casos, porém quando as dores se mostram resistentes, existem procedimentos minimamente invasivos que podem melhorar os sintomas e a qualidade de vida.

Caso apresente algum destes sintomas acima, é fundamental consultar um especialista.

A espondilolistese é definida pelo escorregamento de uma vértebra sobre a outra de forma patológica, ou seja, anormal. Dentre suas inúmeras causas destacam-se duas principais. A primeira consiste em uma falha na vértebra, que devido a altas cargas e estresse, não consegue suportar as cargas da coluna de forma adequada, levando assim ao escorregamento. A segunda está relacionada à degeneração vertebral que é resultado do desgaste excessivo e do envelhecimento.

            Essa doença pode se manifestar de várias formas, exemplos dessas são dor, má postura, dificuldade para andar, dor irradiada para as pernas, entre outros. Mas é importante ressaltar que a doença também pode ser assintomática e assim passar anos sem o diagnóstico.

            Há possibilidade de tratamento conservador com uso de medicações, fisioterapia, RPG e até mesmo infiltrações. Contudo em certos casos quando há um grande escorregamento ou muitos sintomas, pode ser necessária a correção e fixação desse escorregamento com cirurgia minimamente invasiva.

Caso apresente algum destes sintomas acima, é fundamental consultar um especialista.

A escoliose consiste em uma alteração no eixo da coluna que que cria um aspecto em “S” e ocorre por uma rotação anormal das vértebras, sobretudo as torácicas, criando assim uma deformidade estética e por vezes funcional. Dentre os sintomas relacionados estão a dor, má postura podendo, em casos mais graves, levar até mesmo a dificuldade respiratória.

A doença geralmente se desenvolve com maior velocidade no estirão do crescimento que ocorre na adolescência, levando a um aumento gradual e progressivo da sua curva.

Em geral essa patologia pode ser tratada de forma conservadora, com fisioterapia ou RPG, contudo em alguns casos é necessária a correção e fixação com parafusos da coluna.

Caso apresente algum destes sintomas acima, é fundamental consultar um especialista.

A osteoporose é uma patologia extremamente comum que pode acometer os ossos pelo corpo todo, entretanto, o local mais frequente é a coluna vertebral, onde pode gerar fraturas e por consequência dores e limitação funcional.

Essa doença ocorre por uma baixa quantidade de massa óssea e cálcio dentro das vértebras e é mais comum em pessoas de mais idade, principalmente em mulheres após a menopausa. Contudo outros fatores também podem contribuir para o aparecimento dessa patologia, como o sedentarismo, o tabagismo, baixa vitamina D e até mesmo uso de medicações como os anticonvulsivantes.

Para tratamento dessa doença é necessário o uso de medicações específicas como o cálcio com vitamina D, bifosfonatos e por vezes até mesmo a reposição hormonal. Já a sua principal complicação, a fratura por osteoporose, também necessita de tratamento, precisando do uso de colete e por vezes de abordagem cirúrgica com cifoplastia ou vertebroplastia.

A síndrome da cauda equina consiste de uma emergência médica e ocorre pela compressão aguda dos dos nervos lombossacrais de dentro da coluna e tem conduta sempre cirúrgica. Essa compressão pode ser gerada por grandes hérnias, fraturas, escorregamentos, tumores ou estenoses.

Os sintomas que caracterizam essa doença são: perda da função urinária e fecal, perda da força motora e sensitiva das pernas e sensação de anestesia na região da virilha. Se apresentar algum desses sintomas é fundamental procurar um especialista o mais breve possível.

A dor ciática é a síndrome relacionada à estimulação dolorosa lombossacral do nervo ciático. Essa estimulação geralmente está relacionada à compressões geralmente causadas por hérnias ou estenoses.

Pacientes que apresentam a dor ciática experimentam de dores que geralmente partem da coluna e vão em diração às pernas passando pela face posterior da coxa, podendo chegar até mesmo às panturrilhas e pés. Outros sintomas também relacionados à mesma são sensações de forminagemento, calor ou frio na perna os quais damos o nome de parestesias.

Em geral podem ser tratadas com fisioterapia, alongamentos e infiltrações. Porém em casos mais severos pode ser necessário o tratamento cirúrgico, onde se destacam tratamentos minimamente invasivos como a cirurgia endoscópica e PPMD.

A compressão nervosa ocorre quando há um “pinçamento” de um nervo, esse “pinçamento pode ocorrer em diversos locais do corpo, porém como todos os nervos que saem do cérebro obrigatoriamente passam pela coluna vertebral, o local mais comum de compressão acontece na coluna.

Na presença de uma compressão nervosa, vários sintomas ou alterações podem ocorrer como perda de força, dor, perda da sensibilidade, sensações de formigamento, calor ou frio dentre outros. É também importante ressaltar que essa compressão pode ocorrer na coluna cervical, torácica, lombar e até na sacral.

Muitas vezes essa doença é responsiva ao tratamento conservador, com medicações e terapias fisioterápicas. Contudo, quando é indicado o tratamento cirúrgico, é preferível técnicas minimamente invasivas como a cirurgia endoscópica.

Fraturas são definidas como perdas da contiguidade das estruturas ósseas, o que podemos traduzir em ossos quebrados. A coluna vertebral é um dos sítios mais comuns de fratura no corpo humano.

As fraturas podem ocorrer por várias razões, as mais comuns são fraturas devido à traumas, sejam esses automobilísticos, esportivos ou quedas, mas também se destacam fraturas osteoporóticas, em um paciente com uma qualidade óssea já prejudicada, ou fraturas por estresse devido a atividades repetitivas em excesso, como exercícios físicos em demasia.

Quando há uma fratura, ela pode ser definida como estável ou instável, e isso é fundamental para o tratamento do paciente, visto que fraturas estáveis geralmente respondem bem ao tratamento conservador, enquanto fraturas instáveis apresentam a necessidade de tratamento cirúrgico, geralmente envolvendo uso de parafusos cuja a fixação nas vértebras pode ser realizada pelo método convencional ou percutâneo.

É importante lembrar que fraturas não diagnosticadas ou não tratadas, podem evoluir com dor crônica, deformidades ou déficit neurológico. Assim em caso de suspeita, procure um especialista para realizar um tratamento adequado.

Estenose provém da palavra “stenos” do grego que significa “aperto”, logo a estenose cervical é caracterizada pelo aperto ou perda de espaço volumétrico da coluna, inferindo assim em uma falta de espaço dentro do canal vertebral para os nervos que vem do cérebro.

É importante ressaltar que as informações cerebrais são transmitidas através da medula espinhal que é o conjunto de nervos que passam na coluna e chegam em todos os órgãos, incluindo braços e pernas. Quando há um aperto dessas estruturas neurológicas, muitas vezes recebendo o nome de mielopatia (doença da medula), elas perdem sua capacidade de exercer funções motoras e sensitivas, levando a disfunções neurológicas.

A doença pode ocorrer na coluna cervical, torácica ou lombar, cada uma apresentando características específicas, porém em geral causam quadros de dor, dificuldade na marcha, perda da destreza nas mãos ou ao caminhar, perda de força sensitiva de braços e pernas além de sensações de formigamento, frio ou calor nos membros. E pode ser causada por hérnias e degenerações vertebrais popularmente conhecidas como “bico de papagaio”.

Apesar de algumas vezes ser tratada de maneira conservadora com fisioterapia, medicações e infiltrações, em sua maioria acaba evoluindo para o tratamento cirúrgico, onde se destacam tratamentos como a cirurgia endoscópica, artroplastias e artrodeses.